Eletrodos Difusores de Gás, MEA e Catalisadores

Às vezes, pode ser necessário realizar reações eletroquímicas, em que um ou mais reagentes estão em fase gasosa. 

Nesse caso, utilizar eletrodos convencionais, faria com que a reação ocorresse a uma taxa lenta, tornando o processo inaplicável ou pelo menos, inviável economicamente: a solubilidade do gás é geralmente pequena, e sua consequente baixa concentração levaria a uma severa limitação dos fenômenos de transporte de massa em direção às superfícies dos eletrodos. 

Um eletrodo diferente, projetado com uma estrutura porosa, capaz de favorecer o contato entre catalisador (sólido) e reagentes em fase liquida e gasosa (região trifásica), permitindo uma rápida remoção dos produtos da reação e uma corrente elétrica de transporte efetiva, é necessário para esse tipo de reação: um ELETRODO DE DIFUSÃO DE GÁS. 

A estrutura GDE correta é projetada para a aplicação específica e obtida pela otimização da porosidade, hidrofobicidade, hidrofilicidade e espessura do eletrodo. 

O catalisador empregado também depende do campo de utilização do eletrodo, geralmente sendo um composto de metal nobre na forma de um metal ou óxido finamente disperso, mantido em um material com uma grande área de superfície, como carbono ativado, e incorporado em um polímero aglutinante.